Comecei a escrever aos 15 anos, seguindo o exemplo da minha mãe, que usava a escrita como uma maneira de expressar seus problemas pessoais. A outra influência foi a leitura, pois por ser tímida, passei a maior parte da minha adolescência lendo.
Meu primeiro trabalho literário foi "MEU IDEAL DE POESIA" (prosa), escrito aos 15 anos.
Desenvolvo o estilo Simbolismo, onde a vida interior é revelada por meio de símbolos. Existe a postura romântica, centralizada no "eu", explorando as camadas mais profundas do subconsciente e inconsciente... interioridade... poesias endereçadas à emoção... romantismo... idéias envoltas em sombra, em névoa... Na verdade, não sei explicar como adquiri este estilo, possivelmente deve ter sido porque sempre fui tímida e tinha vergonha de falar sobre mim de maneira clara e então inconscientemente, usava objetos materiais e abstratos para representar o que sinto. A Inspiração não tem hora para chegar; quando estou triste os textos brotam com maior facilidade, mas me encanta olhar uma foto, imagem ou desenho fixamente, analisando o que vejo, o que está me transmitindo e os sentimentos ocultos.
Sempre fui tímida e passei a maior parte da minha adolescência lendo. Ainda continuo lendo. Aprecio todos os gêneros, mas a poesia é especial.
De tanto ler poesias adquiri a habilidade de captar a sensibilidade que há nos textos. O que ocorre é que as pessoas escrevem com a cabeça, com a mente e não com o coração (por isso a poesia se torna apenas palavras bonitas). Ao começar a desenvolver um texto deixe o SEU CORAÇÃO falar, e verá que seus escritos terão maior sensibilidade, poesia pura. Não escreva apenas por escrever, respire fundo e concentre-se no tema principal, sinta o que você está escrevendo, torne real cada linha, ponha o seu coração ali e a beleza do seu interior virá à tona. Senão você estará desenvolvendo apenas um texto com palavras bonitas, porém nada poético. O texto torna-se poético quando ao ser lido, ele mexe com as emoções do leitor. Não é difícil, é questão de pratica. E SEMPRE É BOM OBSERVAR QUE ALGUMAS PALAVRAS NÃO SÃO POÉTICAS.
Eu sinto a poesia como se fosse um pedaço da alma, um ser vivo que transmite um sentimento. Ler uma poesia é como abrir um frasco de perfume e aspirar seu aroma... A fragrância é totalmente absorvida por nosso íntimo. Penso que a realização do poeta se faz na alma, pois ele já nasce com este dom, ou seja, não há como participar de um curso para se tornar um profissional da poesia... Ele poderá se inscrever num curso para aperfeiçoar a escrita com base na gramática e somente isto. Ser poeta é um dom que a pessoa tem, que a torna capaz de transformar letras em sentimento.
Ser poeta é traduzir em palavras os sentimentos profundos ... num momento que tudo parece difícil de compreender, as mãos e a caneta, juntas, revelam o enigma. Isso é poesia: não ter nada para dizer e perceber que o que escreveu veio do fundo da alma.
No fundo somos todos poetas, mas falta a sensibilidade para desenvolvê-la e trazer à tona a poesia que há em nós.
Não sou critica literária, o que ocorre é que houve um tempo que eu lia muitas poesias e assim consegui absorver a essência da poesia. Não se escreve poesia da mesma maneira que se fala. O que torna poético são as palavras usadas.
A poesia vem do nosso intimo e nos faz dizer coisas que não sabíamos que estava em nosso coração.
Como Você lê uma poesia? Ao começar a deslizar os olhos no texto, concentre-se com o coração, sinta o que ele está dizendo, o que está sentindo, se o seu coração permanecer frio, sem nada para dizer, então o que você está lendo, não é poesia. A poesia tem a ver com a sensibilidade, que entra em contato com nossa alma e nos deixa encantados com a sua mensagem.
O que seria de nós se não existisse a poesia? Como expressaríamos o que está em nossa alma? Só a poesia consegue dizer com clareza o que em simples palavras cotidianas não seria possível.
Também aprecio o gênero suspense, mistério, policial, pois trabalham com a mente. Quem lê este tipo de textos, durante a leitura, fica todo o tempo tentando desvendar o enigma, pensando em inúmeras possibilidades, etc.
Sublinho as palavras que para mim são novas, pesquiso no dicionário e escrevo no local onde li a palavra, geralmente no livro.
Gosto de ler os textos da Maria Jose Zanini Tauil, Rayma Lima, Nancilia Pereira, Nilda Dias Tavares, Maria do Socorro Cardoso Xavier, Maria Jose Fraqueza e outros.
Participei da “1ª ANTOLOGIA POÉTICA”, AVBL (Do virtual para o real) em Junho/2004. E outras 25 antologias, a ultima que participei foi em 2009. A primeira que participei foi importante porque foi a primeira vez que um texto de minha autoria é registrado num livro.
Não, não sou membro de Academias de Letras. Não creio que mereço participar de algo assim... não sou uma escritora ou poetisa de verdade.
1.º Livro – Voz da Alma – 11 Crônicas – 04 Contos – 37 Poesias
2.º Livro – Eu Poetico – 01 Crônica – 05 Contos – 54 Poesias
3.º Livro – O Cair da Tarde - 01 Crônica – 00 Contos – 32 Poesias
13 Crônicas – 09 Contos – 123 Poesias
Escrevia com frequência, mas depois que o meu pai e o restante dos meus familiares faleceram, parece que perdi a inspiração. O livro o cair da tarde, chama-se assim porque comparo a morte com o fim da tarde, escrevi este livro em homenagem ao meu pai. Éramos cinco – faleceram em- meu irmão em 1991, minha mãe em 1994, meu pai em 2007 e minha irmã em 2012. Fiquei sozinha e foi uma situação muito triste, mas reencontrei um rapaz que estudou comigo quando tínhamos 06 anos e nos casamos em 2013.
Não consigo escrever mais nenhum texto, nem poesia. Não sei para onde foi à poesia que havia em mim. Minhas ultimas poesias são as que estão no livro O CAIR DA TARDE.
Não aprendi a escrever poesia tradicional, com rimas e etc. Os contos que escrevi foram fatos reais que se passaram com o meu pai (era do tempo do cangaço) e familiares. As crônicas, foram algumas ideias que sugiram na minha mente. Sou poetisa meio arcaica, uso metáforas, algo parecido com o estilo literário simbolista, Souza Cruz.
Sim, minha pagina pessoal. http://www.rosimeiremotta.com.br/
Pode-se ler meus livros, nos endereços abaixo –
1.º Livro – Voz da Alma
http://www.rosimeiremotta.com.br/port1b.htm
ou - http://www.rosimeiremotta.com.br/VOZ%20DA%20ALMA%20VIRTUAL.pdf
2.º Livro – Eu Poetico - http://www.rosimeiremotta.com.br/port1a.htm
Não que eu prefira, mas as poesias que escrevo são poesias tipo psicológico, autoconhecimento, solidão e autoafirmação, sempre usando metáforas.
Leia a poesia abaixo para você entender...
ECOS DE UM EU APRISIONADO
Rosimeire Leal da Motta
(Do Livro Eu Poetico)
Uma música misteriosa perturba meus sentidos,
transcende o meu entendimento.
Acordou-me com acordes insistentes.
Arrastou minha curiosidade para o secreto do meu íntimo!
Desvendou meus sonhos escondidos.
São sons produzidos pelo meu subconsciente.
Hipnotizou-me através do meu autoconhecimento.
Projetou em meu coração os segredos da minha alma.
Um maestro afinou a sinfonia,
tornando-a cada vez mais compreensível.
Visão fantástica de uma parcela de mim,
presa nos escombros da vida!
Ecos de um eu aprisionado.
Não sei tocar nenhum instrumento musical, mas sou apaixonada pelo violino. O violino é uma poesia musical. Um som profundamente poético, que fala dentro da alma e faz nossos olhos brilhar de emoção...mas agora não posso mais ouvi-lo como antes, por causa do problema auditivo.
Encanta-me profundamente ver exposição de quadros, esculturas, etc. O escultor, o pintor, o criador de joias, também são poetas. O seu Eu poético é expresso através do designer que trabalhados criativamente falam mais do que palavras. Os olhos interagem com as peças que traduzem poesias nos corações de quem as aprecia.
Não sei, na verdade nunca escrevi pensando em alcançar grandes alturas como escritora ou poetisa. Escrevo para expressar meus sentimentos. E não me considero uma escritora ou poetisa de verdade.
São poucas as pessoas que conheço que lê muito. A maioria lê apenas o suficiente para estar bem informado.
Registrei os meus três livros na Biblioteca Nacional, após a publicação de cada um. Não registrei os textos antes. Hoje em dia é muito importante registrar os textos porque há muita copia na Internet.
* LIVROS PUBLICADOS:
- "Voz da Alma"-Editora CBJE-RJ-Novembro/2005 - Poesia e Prosa.
- "Eu Poético" - Editora CBJE - RJ - Agosto/2007 - Poesia e Prosa.
- "O Cair da Tarde" - Editora CBJE - RJ - Julho/2012 -
Poesia e Prosa.
Não sou uma escritora de verdade. Não sou contratada por nenhuma editora. Economizei dinheiro, publiquei meus três livros e distribui para parentes, amigos e bibliotecas.
Desculpe-me, mas não o conhecia, passei a conhece-lo através do “Poeta del Mundo”.
A literatura é um passatempo que me ajuda a colocar minhas ideias em pratica, e expressar minha criatividade. Em minha pagina, promovo varias atividades literárias. De repente brilha uma luz e lá vou eu arrastando todos os meus amigos em meu mundo poético.