ENTREVISTA COM JOÃO VIDEIRA SANTOS
R: Sou português e natural de Lisboa, Portugal. Não sofri qualquer influência de familiares, professores ou amigos para escrever. Escrever surgiu na minha vida de forma absolutamente natural.
R: Leio com alguma frequência. Não sou, contudo, um leitor compulsivo. Normalmente leio livros sobre história, biografias e actividade política. Não tenho um autor de preferência, já que no gênero são muitíssimos e ocasionais.
R: Raríssimas vezes fiz glossário com palavras ou fiz pesquisa em dicionários.
R: Ocasionalmente posso ler algum autor na internet, onde por vezes surgem bons textos. Não tenho qualquer nome de autor que tenha prendido a minha atenção.
R: Já participei em Antologias. Considero que as Antologias são uma forma interessante de divulgar autores e os seus trabalhos. Infelizmente a maioria das iniciativas prende-se mais com o aspecto comercial do que com a qualidade dos trabalhos seleccionados. Se surgir convite para participar neste tipo de edição e se o mesmo consagrar princípios editoriais que defendo, não tenho qualquer dúvida em participar num projecto.
R: Sou membro, por convite, duma Academia Virtual de Letras. Desde que os princípios e os fundamentos estejam de acordo com a minha maneira de pensar e agir, não tenho qualquer problema em participar noutras Academias.
R: Não tenho qualquer ideia sobre o número de textos que escrevi. Sei que são muitos, mas nunca os quantifiquei. Na verdade preocupa-me mais a qualidade do que possa escrever do que com a sua massificação, porque escrevo segundo o que a inspiração dita, não posso dizer que escreva ininterruptamente. Escrevo com alguma assiduidade mas não ininterruptamente.
R: Não tenho qualquer dificuldade em escrever prosa. Quanto à poesia, escrevo sem olhar a classicismos e normas.
R: Neste momento, apenas publico no meu Blog e no meu Mural do Facebook.
R: Escrevo sobre vivências e o dia a dia.
R: Considerando-me um homem de cultura, frequento teatros, cinemas, exposições, espectáculos musicais etc. Paralelamente à escrita, sou artista plástico, dedicando-me à pintura abstrata. Anos atrás estive ligado à musica como autor e compositor.
R: Do Brasil e do mundo espero que entendam e julguem do meu trabalho, segundo a sua própria sensibilidade e crítica.
tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?
R: Penso que não se lê tanto quanto se devia. A leitura é um veículo de informação e formação que nem sempre colhe apoios e ainda porque o preço do livro não está ao alcance de todos. Face aos meios de comunicação disponíveis, penso que as notícias em estilo telegráfico têm maior impacto em quem as lê ou escuta.
R: Toda a minha obra tem registo, protecção e direitos assegurados a nível nacional e internacional através da SPA e do IGAC, em Portugal.
R: Já tenho livros editados. Até ao momento todas as minhas edições estão esgotadas.
R: Não conhecia Oliveira Caruso.
R: Sem qualquer tipo de pretensão, posso dizer que a poesia tem sido, desde sempre, o meu hobby.
R: A minha actividade profissional foi sempre fora da literatura. Hoje, estou aposentado e dedico-me, integralmente à poesia e à pintura.
João Videira Santos
LEM / BA, 08.08.2016