ENTREVISTA COM CLAUDIO ROGÉRIO TRINDADE
Sou Professor, portanto sempre no meio das letras. Especialista em Química. Comecei a trabalhar em uma instituição onde a cada dois anos se publica um livro Intitulado: “Poesia (número da publicação I, II, II, estamos na XIII) Os alunos mostram o que fazem”, onde tive meus primeiros textos publicados. Após algumas edições fui desafiado, por vários colegas professores e familiares, a publicar o meu livro. O primeiro é: “Pensar... Viver...”
O segundo (solo) é: “Caminhos”. Entre eles e anteriormente, tive outras antologias e coletâneas em que participei.
Na Escola Fundamental, não gostava de escrever, pois achava que não tinha o que escrever, porém gostava muito de ler. Principalmente aventura, ação mistério,... Hoje, percebo que qualquer palavra pode se tornar um belo texto.
Vou reescrever o que disse na questão anterior: “Principalmente aventura, ação mistério,...” Machado de Assis, Erico Veríssimo, Agatha Christie, Clarisse Lispector,... Pela demanda da Educação, tenho lido menos que o esperado, as Leituras ficam restritas aos conteúdos a serem desenvolvidos em aula.
Não tenho o hábito de fazer um Glossário, isso eu instigo @s meus estudantes a fazer, eu procuro no dicionário e tento memorizar.
Sim, com certeza. Tenho mais de dez publicações em antologias no Brasil e estou na tratativa de mais uma ou duas internacionais. É interessante sim a agregação de pessoas para divulgar os trabalhos.
Sou Membro do Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta onde estou como Vice Presidente. E membro Fundador da ALPAS – 21 - Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências ALPAS 21/Cruz Alta – RS, onde participo do Conselho Fiscal.
Esta pergunta é muito interessante. Tentei começar este levantamento, mas perdi as contas e não retomei. Tentarei fazer isto o mais breve possível. Pro quê? Bem, só de poesias para o primeiro livro foram 37 poesias, assuntos diversos (tema Livre), ao segundo livro foram 57 textos também com temática livre. Faço parte de uma ONG denominada AIPAN – Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural e esta possui uma coluna semanal em um Jornal da Cidade - (Nome: Hora H); nesta coluna tenho inúmeros textos com a temática Socioambiental e aí são muitos textos. Só em 2016 sei que foram 25 textos. Tenho trabalhos editados em revistas, como: Carta da Escola, Pátio, Espaços da Escola e em livros de outras cidades com textos da temática do livro: Profissão Catador (por exemplo: “Coletar, Separar e Reciclar, um outro olhar para o universo dos catadores” – Editora CRV de Curitiba). Digamos que, escrevo pouco, mas pelo tempo livre que tenho escrevo muito. A partir de 2007 que considero as produções mais avançadas e com maior quantidade e qualidade.
Creio que minha facilidade é: poemas livres em verso e textos, digamos Jornalísticos, onde algumas críticas estão bem situadas.
Esporádicamente em meu Face, tinha um jornal virtual chamado Portal Ijuí, onde eu tinha um blog com textos semanais/quinzenais, mas saiu do ar. Atualmente os textos que são impressos no Jornal Hora H estão disponíveis no portal da AIPAN, item biblioteca ou coluna semanal. WWW.aipan.org.br
Temas livres, do cotidiano, de vivências, Socioambientais,... a ficção pode ser um próximo passo, é de pensar.
Gostei da pergunta, pois vai na linha em que eu estava conversando com minha esposa na semana passada. Ou seja: em 2017 não fomos a nenhuma peça teatral; sentimos falta já nos anos anteriores, no mínimo uma vez por mês estávamos presentes em peças teatrais, musicais, exposições de arte, enfim o que tinha disponível em nossa cidade. Sempre que vamos a outra cidade, procuramos os museus, pois neles temos uma forma de ver o que os nossos antecedentes fizeram e como estamos hoje, isto é uma forma de retomar tudo o que foi alterado e o que temos pela frente... Já estive nas bienais de São Paulo, e periodicamente em Porto alegre tento participar delas também. Sou um amante da fotografia, tenho milhares de fotos nos arquivos, inclusive só ontem à noite (31/01/2018) da Super Lua, tirei mais de 160 fotos.
Muitas vezes para estimular o próprio Ego e se fazer presente em um lugar onde é para poucos. O que acredito não estar correto, deveria ser de muitos. Infelizmente nosso país está desacreditado pelo mundo afora. E traz consequências internas. Falta estímulo, da Leia do Incentivo à Cultura, talvez, não querem que haja cultura, pois, em tendo, as discussões se tornam mais pautadas e com um fundo que faça pensar, o que muitos não querem que ocorra, “pensar é um ato muito difícil e é para poucos”.
Continua na ótica da questão anterior, informações superficiais, que não necessitam o ato de pensar.
Só não estão registrados na FBN os textos que vão para a coluna do Jornal; os demais todos são catalogados.
Como disse anteriormente, tenho dois livros solo e as vendas são lentas, não são de fácil comercialização.
Antes de participar dos concursos não; estive à procura de concursos nacionais e me deparei com este e a partir disso o fiquei conhecendo. Antes desse fato não o conhecia.
Está mais para hobby do que para renda extra. Pois se fosse depender das vendas...
Acredito ter atendido às expectativas. Dentro de cada questão existem tantos vieses que podemos escrever, tentei ser claro e sucinto, talvez muitas vezes seja sucinto demais e não o suficientemente claro. Caso tenha dúvidas ou necessitar de mais esclarecimentos, estou à disposição.