Entrevista
1. Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?
Tudo começou quando meu tio fez todo o possível para que eu me apaixonasse pela leitura. Ele sempre me trazia livros de autores estrangeiros para despertar em mim o amor pelo belo, pelo conhecimento em estado puro. Depois , quando fui amadurecendo,comecei por conta própria a me interessar pelos livros que embelezaram meu caráter.
2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros e autores prefere?
Faço tudo o que for possível para ter tempo para ler com frequência. Meu autor predileto e sem lugar a dúvidas é o escritor inglês Ian Mc Ewan. Também desfruto das obras de Gabriel Garcia Marquez e Mario Vargas Llosa.
3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?
Claro que sim. Sempre que posso aponto as palavras que são desconhecidas para mim para logo pesquisá-las no dicionário.
4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.
Há muitos escritores desconhecidos que esperam que a gente leia as suas obras. No que me concerne, encontrei vários que desbordam de frescor na hora de escrever. Acho que a internet e uma autêntica joia em matéria de talentos imensuráveis.
5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante?
Já participei de várias antologias internacionais em Espanha, México, Brasil e Itália. Acho que são uma ferramenta imprescindivel para todos aqueles que procuram dar-se a conhecer.
6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?
Ainda não sou membro de nenhuma Academia de Letras. Estimo que no futuro próximo possa ingressar em alguma Academia como membro.
7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?
Até o dia de hoje escrevi mais ou menos 240 poemas. Estou acostumada a escrever a cada dia, não importa a hora que for.
8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso?
Ainda não me atrevo a escrever em prosa. Sigo em frente com a poesia, que me proporciona muitas satisfações.
9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual?
Costumo publicar meus textos na página virtual das Nações Unidas das Letras, onde desempenho o papel de delegado cultural.
10. Que temas prefere escrever? Desagrada-lhe escrever sobre algum tema em específico?
Escrevo sobre amor, amizade, paz ,mas também sobre guerra e outros aspectos relacionados com ela. Desagrada-me escrever sobre despedidas.
11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvida com outro tipo de arte (é pintora, musicista, escultora?)
No meu tempo livre, gosto de dedicar-me a desenhar e fazer pinturas.
12. Que retorno você espera da literatura para si mesma na Romênia? E a nível de mundo?
Nesta altura das circumstâncias, o mundo da literatura está mergulhado na indiferença. Parece que já ninguém apreça os valores culturais. O mundo inteiro precisa de tempo para mudar de ideia, de hábito e tentar estimar a arte ao seu justo valor. Temos que raciocinar que , sem cultura, o mundo estaria vazio de conteúdo e significado.
13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?
Pelo que eu sei, os brasileiros medios costumam ler bastante. Acho que eles gostam de literatura tradicional.
14. Você costuma registrar seus textos no órgão oficial de seu país antes de publicá-los? Sabe da importância disso?
Não costumo fazer isso, ao menos por agora.
15. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade?
Ainda não tenho nenhum livro publicado, mas pronto será o lançamento do meu primeiro livro trilíngue em italiano, espanhol e português.
16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso?
Não. Eu o conheci através do concurso organizado por ele, concurso do qual participei, e ganhei uma menção honrosa.
17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?
Por enquanto, tento desfrutar ao máximo dos benefícios que a literatura me proporciona sem pensar em outras coisas.
18. O quanto o livro Drácula, de Bram Stocker ajuda a alavancar o turismo na Romênia, em especial na Transilvânia?
O livro em si não ajuda ao desenvolvimento do turismo em Transilvânia. Ele não fez nada mais do que contribuir ao nascimento dum mito moderno, o mito de Drácula ou dos vampiros. Foi este mito quem teve uma certa influência para suscitar o interesse dos turistas extrangeiros e para realizar alguns filmes artísticos em Transilvânia.
19. Andei vendo o mapa da Romênia agora e percebi que a Transilvânia fica acima de Bucareste, numa comparação simplória. Qual a distância entre as duas regiões? Transilvânia é uma cidade ou um estado?
A Transilvania é uma região de Romênia, e um espaço geográfico circundado pelos Cárpatos, a uns
20. O que você pensa sobre o ex-ditador Nicolau Ceausescu? Achou justa a morte dele?
Ceausescu foi verdadeiramente um ditador ao pé da letra, provavelmente merecia ser executado, tendo em conta que nesse tempo o Codigo Penal romeno enquadrava a pena de morte, ulteriormente ab-rogada), mas o certo é que ele não recebeu a oportunidade de ter um processo judicial correto,justo.
21. O que você pensa sobre Drácula, príncipe da Valáquia? Eu sinceramente só no ano passado, ao revisar um livro ortograficamente, soube que Drácula (não o vampiro dos filmes, o qual eu pessoalmente adoro) existiu!
Somente existiu um voivoda do País Romeno durante o periodo medieval que se chamava de Vlad Tepes, reconhecido entre outras coisas pela ferocidade dos castigos que infligia aos ladrões, aos bandidos e aos turcos. As crônicas alemãs daquele tempo se inspiraram destes casos, engendrando uma certa lenda entorno da figura do voivoda, que sempre aparece ¨sedento de sangue¨,daqui o sobrenome de Vlad Dracula.
22. Você fala português? De onde surgiu o seu interesse pela língua portuguesa? Foi através de Portugal, de algum outro país de língua portuguesa ou do Brasil mesmo?
Sim, eu falo português com muito orgulho. Meu interesse pela língua portuguesa surgiu ao ouvir as músicas de Roberto Carlos, que é o meu cantor favorito. Também costumo ler muito em português, ¨A caverna¨ de José Saramago sendo o meu livro predileto.
23. Você já veio ao Brasil? Se sim, qual a sua visão sobre o país?
Não tive a oportunidade de viajar tão longe, mas não descarto a possibilidade de organizar uma viagem no futuro próximo.
24. Aliás, qual a sua visão sobre o Brasil, considerando que você mora razoavelmente longe daqui?
Sinceramente, acho que o Brasil é um pais cheio de gente alegre, positiva, que inspira otimismo e bom-humor.