ENTREVISTA COM INÊS CARMELITA LOHN
R: Sou Inês Carmelita Lohn. Natural de Santo Amaro da Imperatriz, SC, e estou morando desde 1973 em Florianópolis, SC.
Quando você começou a se aventurar na literatura?
R: Em 2004, aos 49 anos.
Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores?
R: Não, eu brotei das cinzas como autodidata.
O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?
R: Ao fazer o curso de Contadores de Histórias no NETI (UFSC) em 2004, aflorou a escrita, e então passei colocar em prática a minha vida desde a infância, que foi alimentada por leituras e imaginações.
Sim, leio muito frequentemente. Sou leitora desde criança.
Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance)
R: Gosto de todos dos gêneros citados e ( outros)
Que autores prefere?
R: Gosto de muitos autores, vou citar apenas alguns:
- Khalil Gibran
- Machado de Assis
- Mário Quintana
- Cora Carolina
- Aluísio Azevedo
- Cruz e Sousa
- Trindade Coelho
- William Shakespeare
- Manoel Bandeira
- Norman Vincent Peale
- José de Alencar
( outros)
OBS.: Sou leitora de mim mesma; gosto muito de ler o que escrevo.
R: Com frequência, no dicionário virtual e no físico. Agora com a nova ortografia estou apenas fazendo na internet; meus dois dicionários são de antes da nova ortografia.
4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira?
Em sites, Academias de que de repente você participa etc.
R: Sim, gosto muito das poesias da Salomé Pires, da ALB/ Florianópolis, SC. Ela já tem livros publicados.
5. Você costuma participar de antologias?
R: Sim, tenho participação em nove antologias.
Acha-as algo interessante?
R: Sim, vejo uma antologia como uma grande oportunidade para aqueles que estão iniciando na literatura e também como forma de união e troca de conhecimento literários para aqueles que já têm seus livros publicados.
Participaria de uma se eu a lançasse?
R: Sim, com todo prazer, desde que eu tenha condições de pagar.
R: Sim, da Academia de Letras do Brasil/ Florianópolis SC. Na realidade a ideia inicial para instalar a ALB aqui em Florianópolis, SC, partiu da minha humilde pessoa.
Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?
R: Sim, dependendo do valor a ser pago.
R: Já perdi as contas. Tenho nove livros publicados, participação em nove antologias, revistas (outros).
R: Em resumo, aproximadamente 1.200 poesias, 300 contos, 80 crônicas, 1.000 pensamentos, quatro filmes curta, 12 peças de teatro, três romances publicados e outros em andamento, 700 Aldravias, 17 histórias do Pedrinho, um personagem que criei em 2008, entre outros.
Há quanto tempo escreve ininterruptamente?
R: Escrevo ininterruptamente há 12 anos; até enquanto durmo sonho que recito poesias, conto histórias e filosoficamente falo pensamentos. Saio da cama para escrever os textos sonhados.
R: Sim, tenho dificuldade de escrever em versos. Não gosto de escrever com regras. Gosto da escrita livre.
R: Blogs, facebook pessoal e em outros grupos do facebook.
Ficção, narrativa, romance, conto, comédia, drama, melodrama, performance, prosa (outros).
Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?
R: Costumo transformar o que vejo no dia a dia em Ficção.
R: Sim, aprecio tudo que tem ligação com a arte.
Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura?
R: Sim, com frequência, principalmente teatro e recitais.
Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor)?
R: Sim, além de ser uma contadora de histórias. No momento estou ministrando aulas de teatro e expressão corporal, NETI, UFSC.
R: Não espero retorno pessoal, me alegra só em poder contribuir para que as pessoas possam se encontrar nos textos que escrevo.
E a nível de mundo?
R: Eu Inês, acredito que a literatura é a mãe de todas as artes e que a arte em geral serve de suporte para salvar vidas. É isso que eu espero a nível mundial, vidas sendo salvas através da literatura solo e compartilhada de todos os escritores do mundo.
R: Infelizmente grande parte dos brasileiros não tem habito de leitura; acredito que 5% da população lê com frequência um livro do início ao final.
Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?
R: A grande maioria somente das noticias rápidas sem profundidade.
R: Sim minhas obras são registradas na Academia Brasileira de Letras.
Sabe da importância disso?
R: Sim, é muito importante para o escritor ter os seus textos averbados com registro dos direitos autorais.
R: Sim. Nove.
Consegue vendê-los com certa facilidade?
R: Pouco vendo; estou caminhando sozinha e lentamente. Mesmo assim, os quatro primeiros já estão com a edição esgotada. OBS.: costumo fazer sorteios, doações para as bibliotecas, universidades e pessoal que gostam de ler o que escrevo e não podem pagar.
R: Somente virtualmente, pois recebo seus e-mails já há um tempo.
R: Escrevo como um delicioso hobby, e com isso exercito minha mente e me alimento todos os dias com o resultado dos textos.
R: Sou aposentada, autônoma, e professora voluntária do NETI.
UFSC.
Florianópolis 07/08/2016