ENTREVISTA COM ODENIR FOLLADOR
Nasci no interior da cidade de Palmeira - Paraná, região de colônias italianas; na Vila Taquarussú, onde meu avô possuía uma serraria. Sou descendente de italianos, e, lendo alguns livros de um escritor amigo, sobre as atividades dessa região, fui impelido a registrar em um livro de minha autoria - “Memórias de Infância e Outros Relatos” - as lembranças vivenciadas em minha infância, dessa localidade e de Ponta Grossa-PR, onde resido até hoje.
Gosto de todos os gêneros, mas o meu lado romântico me leva ao Romance e principalmente à poesia. Leio muito. Dante Alighieri, William Shakespeare, Dostoievski, Nietsche, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz etc. E ainda: Machado de Assis, Euclides da Cunha, Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Olavo Bilac, Manuel Bandeira, etc.
Sim, inclusive grifo as palavras diferentes que encontro em minhas leituras, para pesquisá-las posteriormente.
Gosto de ler todo tipo de textos em jornais, revistas, sites, etc. E leio ainda todos os livros lançados pelos meus pares acadêmicos, assim como dos colegas autores de coletâneas e antologias, de que participo como coautor.
Sim, já participei em mais de cinquenta... (nacionais e internacionais). Sempre que tenho disponibilidade, gosto de participar.
Em Ponta Grossa, sou integrante da: ALCG - Academia de Letras dos Campos Gerais; APLA – Academia Ponta-grossense de Letras e Artes; CCPFM- Centro Cultural Professor Faris Michaeli e ASMIRE- Associação dos Militares da Reserva, onde sou Assessor de Cultura. E faço parte como membro correspondente em mais de dez Academias de vários estados. Poderia pensar em outras, mas está faltando tempo.
Escrevo desde 2012. Não tenho ideia da quantidade de textos escritos.
Não, escrevo sobre ambos. Gosto da poesia moderna, mas sou atraído pela tradicional, com rimas e métrica. (Sonetos, Trovas, Haicais, Poesias de Cordel, etc.)
Publicações no Jornal D. dos Campos, Coluna da Academia - ALCG. E virtualmente no Facebook com o título “Divulgando literatura”.
Gosto de escrever contos curtos e minicontos, crônicas e trovas vivenciando o dia a dia.
Sou eclético, aprecio todo tipo de arte. Sempre que possível, frequento todos os lugares. Não sou profissional, mas gosto de tocar acordeom e órgão eletrônico.
Somos eternos aprendizes. A cada texto lançado e os que leio, estou aprendendo mais. “A literatura é o único meio que verdadeiramente humaniza o ser humano”. (Odenir Follador)
Acredito que o brasileiro costuma ler muito pouco. Quanto à preferência, acredito que seja por textos curtos e numa linguagem simples, não rebuscada.
Não tenho conhecimento sobre o assunto.
Sim, mas não consigo vendê-los com facilidade.
Conheci através de um e-mail, um convite para participação. Aproveito para cumprimentá-lo pelo proficiente trabalho.
Como um delicioso hobby. Uma grande satisfação pessoal.
Hoje estou aposentado. Mas adoro realizar “oficinas” nas escolas, falando de poesias, e também sobre os brinquedos e brincadeiras de antigamente, cujo objetivo é orientar as crianças que hoje vivem em contato excessivo com a tecnologia. Atualmente, a maioria das crianças desconhece o real significado de “brincar”. Palavra pequena e ao mesmo tempo grandiosa e prazerosa... (O contato com a natureza, os jogos simbólicos, as brincadeiras de faz de conta e as cantigas de roda... que faziam parte do dia a dia das crianças àquela época). As brincadeiras sofreram evoluções, mas a essência “criança” permanece.