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ENTREVISTA COM JÂNIO FÉLIX FILHO
ENTREVISTA COM JÂNIO FÉLIX FILHO

1. Quando você começou a se aventurar na literatura? Em 1992. Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? Não. Na infância, fui um garoto muito sensível e nervoso, também não era lá grande coisa como estudante. Quando cursava o primário seus pais já faziam planos de enviar-me à faculdade, mas, quando antes de chegar a época, acabei sentando praça no Exército. Contudo, antes de iniciar a carreira militar, quando tinha apenas 18 anos de idade, conheceu e ficou perdidamente apaixonado por uma jovem de 19 anos, meu primeiro caso amoroso, e acabei fazendo um casamento precipitado. O que aprendeu na escola o instigou a criar textos? De certa forma, sim. Entretanto, o espaço “Mural Cultural de Natal”, foi primordial para a descoberta do mundo mágico da literatura, onde fiz minha primeira oficina de texto, quando tive publicado seu primeiro livro, O diário de uma colegial. Nessa ocasião tive meu talento reconhecido e passei a escrever semanalmente na gazeta da escola, na coluna Correio Sentimental,onde relatava, em forma de poesia, minhas desilusões amorosas e abordava diversos outros assuntos interessantes aos estudantes do colégio. Escrevi nessa coluna até minha partida para o Pará, em 1993.

 

2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Sim, sim. Bastante mesmo, té.  Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) Temas diversos, entre eles com certeza poesias, contos, crônicas romances, porém, devo confessar que a temática voltada para o meio ambiente e as problemáticas da Amazônia, é um compromisso de mais de duas décadas, exigindo de mim muita dedicação.   e autores prefere? Philip Fearnside é meu autor e pesquisador favorito, pois além de parceiros e amigos, dividimos os mesmo ideais na partilha e no equilíbrio do meio ambiente e os impactos em serie na Amazônia, porém, tenho grande admiração pelas obras de João Bernardo, Paulo Coelho, Ziraldo Alves Pinto, Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Jorge Amado, Silvia Araújo Mota, entre tantos outros da literatura Brasileira. 

 

3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?  Não. Dificilmente, isso acontece. Não que seja pela internet, que é uma ferramenta nova para mim, que ainda julgo me entender melhor pelas postagens das cartas nos correios, sinto até falta dos telegramas..., Rrssrrsrs. E quando acontece, detesto viver as duvidas, e acabo realmente mudando o texto, até que consigamos “eu” e o “texto” chegarmos á perfeição sublime no meu ultimo olhar na folha datilografada dizendo: perfeito.

 

4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc. Sim, sim. Á exemplo posso falar das obras da escritora Izabelle Valladares, Dilercy Aldler, Irandi Leite, Valdeck Almeida de Jesus, Carlos Bruno, Ana Neres, entre tantos outros que possuem obras impressionantes, realmente fantásticas.   

 

5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?  Sim, sim. Vejo as antologias como uma ponte entre o leitor e o escritor, dando-se a possibilidade de um obter o saber e o outro de ser mais lido, consequentemente um obtém mais saber, logo o outro realiza-se mais conhecido. 

 

6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro? Sim, sim. Sou membro correspondente da Academia de Letras de Goiás - GO.  Ser convidado é sempre uma honra.

 

7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Bom, nunca contei para falar a verdade e os poucos textos que escrevi, juntaram-se esse ano em uma obra minha intitulada Pensamentos íntimos, além disso, outros já publicado que  mesmo com os aplausos não lhe dei os devidos reconhecimentos, porque acredito que muitos deles, foram e são, parte de romances, sofrimento, desamores de minha vida .  Há quanto tempo escreve ininterruptamente? Desde o ano de 1993.

 

8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? Não, não. Tanto que tenho livros seis livros publicados ao longo dos anos.

 

9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Bom á internet tem sido o meio de comunicação que tento me ajustar aos poucos, ainda. Qual? Costumo usar apenas a pagina no facebook.com/janio.felixfilho

 

10. Que temas prefere escrever? Contos, Crônicas, poesias, autoajuda, meio ambiente, romance, infantil, juvenil. Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia? Na verdade, a única obra que eu tenho vivido na ficção é O Mundo Mágico de Estrelinha e faísca, as demais são vividas na pele cada gotícula de emoção permitida no dia-a-dia, com serenidade e veracidade.

 

11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Sim,sim. Admiro telas, pinturas, artesanatos, concertos musicais e óperas, Teatros...,   Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Sim, sim. Parques ecológicos. Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?) Fotografia. As palavras através dos gestos.

 

12. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? Bem, como um escritor de décadas, e mais de duas dezenas de títulos, algumas com tiragem superior a cem (100) mil copias editadas, impressas, com mais de 55% vendidas, com mais de 20% doadas para fomentar a educação de jovens e adultos na Amazônia, ainda desconhecemos o dito escritor, posso afirmar piamente.  E a nível de mundo? Acredito que ao longo de mais uma década obterei o resultado almejado aqui no Brasil, com os trabalhos iniciados no ano de 2012 no exterior.

 

13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? O bom era que tivesse o habito da leitura, porem, ler-se muito pouco, deve-se isso aos autos custos de produção, cujo obriga o leitor fugir da curiosidade de adquirir um bom livro e se perder no mundo mágico da literatura. Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade? Grande maioria está acostumada a noticias rápidas, porque obras tradicionais têm valores estimados, e isso deixa muitas pessoas sem o direito á acesso aos bons portadores de leitura.

 

14. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sim, sim. Meus primeiros livros confesso que produzir em gráficas, pelo menos ao longo de 11 anos, depois busquei editoras como Scortecci, All Print, Fio Carioca, Mais Que Palavras, entre outras, cujas publicações foram de extrema importância. Sabe da importância disso? É a veracidade da obra, ou seja, seu registro de nascimento, eternizado na fundação biblioteca nacional.

 

15. Já tem livros-solo publicados? Sim, sim. Consegue vendê-los com certa facilidade? Mais para mais que mais para menos.

 

16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me... Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)? Sim, através dos concursos literários promovido no site Reino dos Concursos.

 

17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby? Vivo do trabalho como escritor e poeta desde o ano de 1993, com certas dificuldades, mas vivo com certa modéstia.

 

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