Sou praiana de Santos SP. Na escola, ganhei o privilégio de transcrever um texto de aula de português no Livro de Ouro da classe (6ª série ???), o que me encheu de satisfação. Fui influenciada mais tarde por crônicas de Lourenço Diaféria, colunista da Folha de São Paulo.
Leio o quanto posso, no formato digital preferencialmente, onde posso aumentar o tamanho das letras, alcançar o significado de qualquer palavra desconhecida a um simples toque, marcar um trecho que agrade, evidenciar erros gramaticais e ortográficos, sem ácaros nem poeira doméstica, e a biblioteca me acompanha por onde eu for. No caso de meus livros digitais autopublicados na Amazon, consigo corrigir as imperfeições, ampliar o texto, como no dicionário de rimas ARRIMO. Se estiverem impressos, ficam com as incorreções ad æternum.
Vou ao dicionário eletrônico Aurélio ou no próprio Kindle, o leitor da Amazon.
Em sites, Academias de que de repente você participa etc.
Paula Hawkins (A garota do trem); Sue Monk Kidd (A invenção das asas / A vida secreta das abelhas); gosto de ler o que escrevem amigos escritores Wadad Kattar, Marina Valente, Angela Togeiro, Fábio do Amaral, Henriette Effenberger e não perco livro de trovas, principalmente as milhares de trovas, haicais e breves de Humberto Del Maestro (Vitória ES) e Sonetos de Amilton Maciel Monteiro (São José dos Campos SP).
Já participei de muitas antologias, mas me decepcionei e parei, por causa de, às vezes, dividir e copatrocinar espaço para baboseiras ou pornografia.
Fui a idealizadora, fundadora e 1ª presidente da ASES – Associação de Escritores de Bragança Paulista.
Sou presidente da Seção da UBT Bragança Paulista – União Brasileira de Trovadores / vice-presidente da Comissão Estadual do estado de São Paulo.
Correspondente das
AFCLAS - Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos SP
AFLAJ - Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí- SP
APLA - Academia Pontagrossense de Letras, Ponta Grossa- PR
ALACAN – Academia Letras e Artes de Caldas Novas - GO
SCLB - Sociedade de Cultura Latina do Brasil, Mogi das Cruzes- SP (Delegada)
Convites não faltam, felizmente, mas recuso por não ter condições de atender a contento a todas e por desconfiar de que nem todas me convidam pelo mérito, mas por necessidade financeira.
Eu diria que em torno de 1 milhar de crônicas e contos. Cerca de 20 livros publicados; deles, uns 18 em papel e uns 15 virtuais...(?), cerca de 2.000 trovas e 500 poemas aproximadamente.
Não sabia quase nada sobre versos, então, dediquei-me durante muito tempo a aprender, o que resultou no livro E EU SEI FAZER VERSOS?, um dos carros-chefes de venda junto ao ARRIMO, dicionário de rimas.
www.amazon.com.br
Prefiro o que vivencio ou o que observo na história de vida de outros.
Não, apenas literatura sacra e profana.
Espero ajudar os poetas a se aprimorarem na arte, os mais espiritualizados a se aprofundarem na fé cristã católica.
Todos precisam aprender a gostar de ler. Se houver quem os ensine, o brasileiro irá buscar entretenimento e cultura. Eu costumo oferecer meus livretos de trovas para atendentes de hospitais, balconistas e garçonetes, que demonstram muita alegria e gratidão ao recebê-los. Afirmam que amam poesia e que as compõem, escondidas.
Quando ofereço um livro a outro poeta ou escritor, dizem que os porão na fila de leitura para quando tiverem oportunidade.
Registro quando são compilados em livros; textos avulsos, não.
Tenho cerca de vinte livros publicados. Do primeiro, VIVENDO, crônicas, em parceria com outra autora, coube-me vender 1.000 exemplares em 1978. Vendi uns 900, imagine, empenhando-me, indo à casa das amigas para oferecer, mandando 1 dezena a cada amigo de outras cidades, que acabava comprando e presenteando seus próprios amigos etc. Esse sucesso nunca mais se repetiu, pois fiquei inibida e, portanto, vendia só no lançamento e os livros iam ficando encalhados. De vez em quando, resolvia mostrá-los nas festas de premiação de concursos e então vendia ou trocava títulos com outros expositores. Tenho mais facilidade de vender os livros técnicos: E EU SEI FAZER VERSOS? e ARRIMO, inclusive os da plataforma digital.
Conhecia de grupos literários e na divulgação de concursos.
Para aumentar a renda, continuar com dinamismo cerebral, criar algo belo como legado aos filhos, como ministra da palavra evangelizadora e como delicioso hobby.
Tendo formação básica de magistério, lecionei em alguns períodos da vida durante uns 10 anos, depois dos 7 filhos crescidos.
Completarei 77 janeiros, então agora, o trabalho é apenas doméstico. Dou aula de Trovas esporadicamente nas escolas e Faculdade de Letras quando convidada. Presido uma Seção da União Brasileira de Trovadores com grande satisfação.
Lóla Prata