Sou de Santo Antônio do Norte (Tapera), distrito de Conceição do Mato Dentro (MG), que está na rota da Estrada Real, criado até os 8 anos na Fazenda Boa Vista. Gosto de crer que eu escreva desde sempre, fui alfabetizado pela minha mãe, antes dos 6 anos de idade e sempre compus as minhas histórias. Comecei a escrever poemas na adolescência, por volta dos 13 ou 14 anos, aos 31(em 1999), participei do 1° concurso e nunca mais parei. Na casa dos meus pais sempre se leu muito, minha professora do 2° ano do fundamental exigia uma “composição” toda semana e, para quem já tinha tendência, foi inevitável apaixonar-me pela literatura.
Leio todos os dias, já li praticamente todos os clássicos da literatura nacional e muitos internacionais. Atualmente leio quase que apenas poesia de autores novos e desconhecidos, onde encontro terreno fértil para a minha própria criação. Meus autores preferidos (entre os clássicos) são Guimarães Rosa, Adélia Prado, Drummond, Manoel de Barros – de quem sou devoto -.
Tenho mania de dicionários e cadernos espalhados pela casa toda. Não só pesquiso palavras desconhecidas, quase que instantaneamente, como coleciono frases e curiosidades. Sou pesquisador amador de ditos e expressões populares. E diversas vezes estes cadernos serviram-me de inspiração.
Sim, tenho! E tenho vários e, por ter muitos, não vou nomeá-los para não cometer injustiça, traído pela memória.
Participo de mais de uma centena de antologias. Partindo da premissa de que “escritor que não publica, morre”. O grande problema que vejo em algumas antologias é que, diversas vezes, têm obras muito boas ao lado de obras de menor qualidade. Já me ocorreu pensar: “ o que este poema meu está fazendo no meio destes outros”, tanto no sentido de julgar o meu um pouco melhor, como um tanto pior. Mas independente disto, continuo participando e participaria de uma antologia organizada por você.
Faço parte de academias e associações de escritores e artistas no RS, RJ, SP, MG, ES e BA. Aceitaria ingressar de bom grado.
Não. Não faço a menor ideia, perdi muita coisa escrita e publicada, diplomas e certificados, medalhas e troféus em duas mudanças em 2009 e 2013, com perda de pen-drives e problemas técnicos em PCs. Creio que tenha mais obras na internet, do que ao meu alcance. Não escrevo com a mesma regularidade, às vezes escrevo compulsivamente, noutras faço hiatos de criação. Atualmente, tenho escrito de 2 a 3 textos todos os dias, pelo menos.
Eu escrevo mais em verso, sou meio preguiçoso para a prosa.
Publico em diversos blogs, meus e de terceiros. Mas tenho repensado isto. Para que se tenha visibilidade nestes blogs, tem-se que manter em dia o “toma lá, da cá”, através de comentários nos textos dos outros e nem sempre sobra-me tempo para este regalo.
Faço de uma frase de Bukowski, a minha profissão de fé na literatura: “ Eu só existo. Daí, mais tarde, eu tento me lembrar de umas coisas e coloco-as no papel”. Não acredito na ficção total de nenhum texto. A gente escreve o que vive ou que tem vontade de viver.
Amo artes plásticas, leigamente; fiz teatro amador na juventude, ouço muito músicas.
O único retorno que espero é notoriedade, reconhecimento.
A minha experiência como funcionário público na área de educação me leva a crer que não. A tecnologia também influencia muito, as crianças de hoje não têm o hábito saudável de ir a bibliotecas, de pesquisar em livros e enciclopédias. Eu tenho cinco filhos, as duas mais velhas que nasceram antes da globalização do computador, tablets e celulares, são leitoras frequentes, já os três mais novos, apesar de todo o meu esforço, não o são.
Sei da importância disto, mas não tenho este hábito.
Ainda não. Pretendo editar em 2017.
Nos conhecemos neste ano de 2016, embora eu já tivesse “tropeçado” em seu nome em diversos canais de divulgação.
Tenho como um delicioso hobby, embora, faça alguns trabalhos de redação.
Sim. Sou funcionário público estadual.