Olá, queridos leitores.
Trago até vocês a minha entrevista realizada com o jovem valor de nossas letras BRAIAN THOMAS, do Sergipe. Ele passou por uma história de recomeço após grave acidente automobilístico e conta tudo no seu livro Manchado. Aconselho realmente esta aquisição. É a prova documental da redenção de um ser humano batalhador. Boa leitura a todos!
Sou Sergipano, nasci e moro em Aracaju, mas minha família toda está na Bahia, então considero que tenho um pé lá e um aqui. Sempre tive um gosto intrínseco pela leitura e escrita, lembro de pegar alguns livros na biblioteca da escola no ensino fundamental e de sempre ter gostado de quadrinhos, mas descobri minha capacidade de escrita e amor pela leitura de verdade na minha adolescência, quando sofri um grave acidente e escrevi um livro sobre como passei a enxergar o mundo durante minha recuperação. Infelizmente não tive nenhum escritor ou parente amante da leitura por perto para me inspirar, desenvolvi isso sozinho. Na escola os estudos sobre redação para o enem me fizeram expandir o vocabulário, ajudou de certa forma no meu desenvolvimento literário.
Tenho crescido minha lista de livros lidos constantemente! Estou sempre carregando um livro na minha mochila, gosto muito de ler romances e livros de auto-ajuda. Na internet costumo ler bastante poesia e contos, coisas mais curtas. Entre meus autores favoritos estão Sidney Sheldon que faz suspense de um jeito incrível, C.S. Lewis que tem uma escrita fluida e uma criatividade incrível e o Augusto Curry que consegue transmitir de forma sutil ensinamentos de várias vertentes.
Não, aceitaria sim, com todo prazer.
Não, por muito tempo eu pensei não ser capaz de escrever versos, até que me apaixonei pela poesia e foi inevitável mergulhar nisso, desde então tenho tentado melhorar sempre.
Não, não costumo publicar meus escritos, com exceções de alguns poucos poemas nas redes sociais como facebook, instagram e tumblr.
Eu gosto de escrever sobre fantasia, sobre a sociedade e misturar as duas coisas. Já quando estou escrevendo poesia sou sempre muito pessoal e reflexivo.
Arte em todas as suas formas me fascina, sou um eterno amante da expressividade. Estou sempre consumindo arte, seja indo a cinemas, assistindo documentários, visitando exposições, concertos, lendo e pesquisando a respeito, só não frequento mais vezes o museu por falta de dinheiro haha. Além de escrever eu também desenho, pinto, e estou tentando aprender violão, amo fotografar e trabalho com design, o que considero também um trabalho bastante artístico.
Por enquanto escrevo como forma de me expressar e de ajudar o maior numero de pessoa que eu possa, não tenho pretensão de alcançar vendas e me tornar famoso por isso, não por enquanto. Gostei muito da experiência de escrever, e em próximos projetos pretendo sim ser reconhecido pelo meu trabalho e contribuição com a escrita pro brasil, e não por um tradutor, quero eu mesmo produzir uma obra em inglês em breve, então o mundo talvez fique pequeno demais!
O ser humano quer ler cada vez menos, e o brasileiro está na mesma situação. Textos longos são cada vez mais ignorados, e livros são sempre deixados de lado por filmes. Estamos vivendo uma era digital onde todos são muito visuais, queremos imagens, queremos movimento, velocidade, é difícil guardar a importância e relevância da leitura tradicional, mas ainda temos muitos amantes da literatura, e muitos que preferem um livro físico em mãos à um e-book reader ou uma adaptação para as telas de cinema. Brasileiro não gosta muito de ler e nem tem incentivo suficiente para mudar isso.
Não costumo registrar, pois não costumo publicá-los, mas estou ciente da importância e por isso mesmo evito de colocar meus textos a mercê.
Tenho meu primeiro livro sendo vendido atualmente, o Manchado, se trata de um livro de autoajuda, então tem um público especifico que o consome, porém costumo vender ele bem quando dou palestras.
Já sim, pela Cris e o café poético!
Eu levo como um hobby, faço pro que gosto e sem cobrança, sem necessidade daquele trabalho para gerar alguma renda, quando vendo livros o dinheiro arrecadado ajuda nas despesas, mas levo isso apenas como uma bonificação, no futuro eu pretendo levar como uma profissão paralela.