ENTREVISTA COM CARLOS EDUARDO POMPEU
Sou natural de Limeira, interior de S. Paulo. Na adolescência não senti atração pela literatura e nem tenho parentes literatos, apenas me senti atraído pelos versos de Castro Alves, encantando-me com Vozes da África e Navio Negreiro....
Leio e continuo lendo, e meu gênero preferido é o romance, e meus autores de predileção são: Jorge Amado; Dostoievski; Tostoi; Ken Follett; Dan Brown; Frederick Forsyth; Orlana Falaci; Taylor Caldwell; James Clavel etc.
Costumo fazer glossário da maioria das palavras que não me são comuns e as pesquiso nos dicionários.
Pertenço à “Academia Limeirense de Letras”, ALLe”, Clube dos Escritores de Piracicaba” e outras tantas entidades literárias.
Participei de mais de um dezena de antologias de poetas brasileiros e estrangeiros e as acho interessantes para divulgação mais ampla de nossas obras, por vezes, encerradas eternamente em uma prateleira. Sim, participaria de uma coletânea lançada por Paulo Caruso, que poderia ter boa repercussão.
Pertenço à Academia Limeirense de Letras e não tenho interesse em pertencer a outras mais.
Não sei quantos textos literários já escrevi e os vi publicados. Só sei que escrevo desde a década de sessenta e só na FOLHA de S. Paulo, no PAINEL do LEITOR, desde os anos noventa, tenho 50 textos publicados; deve ser recorde de publicação, vou ao Guiness.
Comunico-me melhor em versos, mas a maioria dos meus escritos é em prosa, e a dialética é fundamental.
Em versos nunca tenho dificuldades para escrever, eles vêm de inspiração. Já a prosa tem de ser formulada.
Publico meus textos no Facebook e eles são repetidos, quando aceito compartilhá-los.
Prefiro escrever ficção e, mesmo reais, procuro, sempre que posso, ficcioná-los.
Frequento, sempre que posso, apresentações musicais e museus. Encantei-me com Caravaggio no Museu do Prado; não acredito que haja um pintor melhor que ele.
Esperava muito de meu livro ”COMO NASCEM OS POEMAS”. Muitos me disseram que o leram, de uma sentada só.
Comparado a outros países, acho que não. A maioria prefere notícias curtas e de pouca profundidade.
Não costumo registrar meus textos antes de publicá-los e nunca dei muita importância a isso. Talvez, se fosse famoso, tivesse essa necessidade.
Sim, já tenho livros-solo publicados e os vendi melhor, quando com doações para alguma entidade beneficente.
Sim, já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso.
Apenas um delicioso hobby.
Nunca tive o privilégio e a honra de viver da literatura.
Sei que o poeta-escritor, Oliveira Caruso, além de tudo, é Presidente da Academia de Trovas) e, assim, para ele envio uma de minhas trovas:
O BOTÃO E A ROSA
A perspectiva do ato
vem de sutil criação.
Se a rosa é bela de fato,
seduz-me mais o botão.