ENTREVISTA COM NERI BOCCHESE
Nasci em Arvorezinha-RS no Vale do Taquari. Em Faxinal dos Guedes –SC, fiz os estudos primários. Em Pato Branco, tornei-me sedentária.
Quando criança gostava de escrever, mas trocava muitas letras e os escritos eram lidos como tal. Em casa também: deixa de ser boba, menina. Pra que escrever isso? Só fui entender muito mais tarde. A falta de alfabetização. E voltei a escrever muito, muito tempo depois. A escola matou em mim o desejo de escrever. Como professora e, por necessidade de contar a história de Pato Branco aos meus alunos, voltei a pesquisar e escrever.
Na UTFPR, fazendo parte do Resgate Histórico, adquiri confiança literária.
Li muito. Amanhecia com o livro. Ainda no tempo da luz de lampião. Hoje leio menos. Capra, Leonardo Boff. Humberto Maturana. Milton Santos. Não me prendo a um só autor.
Sim.
Gosto da sensibilidade da Elizabeth Bodanese. Laudi Vedana. Também da perspicácia do Luiz Veras.
Sim. Escrevo mensalmente. Participarei com muito prazer.
Sim, sou membro fundador. Aceitar depende das condições de participar. (distância, tempo).
Não. Escrevo muito.
Não. Quando tenho a idéia, essa flui.
Os da CBJE.
Quase sempre de cunho histórico. A vivência me atrai mais.
Quando possível freqüento. Gosto da arte manual. Embora alguns achem sem expressão artística. Um bordado bem feito, um crochet, um tricô é uma obra de arte.
O nosso Livro Presença Franciscana em Terras Brasileiras está presente nos Continentes. Falta enviar para a Antártida. Preciso entrar em contato com alguém da Estação Antártica Comandante Ferraz.
Com base na vivência com meus alunos, eles lêem talvez ao tento como a gente gostaria, mas lêem.
Nã, pessoalmente. A maioria as próprias editoras fazem o registro. Sei, é a garantia da originalidade do que você escreve.
Sim. Numa cidade pequena, é difícil vender.
O conheci em Cabo Frio no primeiro Premio Literário que fui receber.
Não.
Sim. Sou professora.