ENTREVISTA COM GIORDANA MEDEIROS
Eu sou de Brasília e desde criança escrevo. Minha maior influência veio de meus pais que, na minha infância, compraram a coleção do Sítio do Pica-pau amarelo. Logo nas primeiras páginas do clássico de Monteiro Lobato, criei uma enorme paixão por livros.
Inúmeras, sou uma leitora ávida. Em casa, tenho uma biblioteca de mil livros nos quais me delicio diariamente. Adoro todos os gêneros, poesia, contos, crônicas e romances.
Sim. É um hábito que cultuo desde a infância.
Hoje em dia, não leio muitos sites de escritores, mas sempre lia o que fora criado pelos meus amigos que também são escritores.
Sim, sempre participo. É uma maneira de ter meu trabalho publicado.
Acho difícil indicarem-me para uma Academia, mas adoraria ingressar em alguma.
Não tenho ideia. Sei que foram muitos.
Tenho dificuldade com o verso. Não consigo impor ritmo às minhas poesias.
Sim, acho que é geral publicar pelo Agbooks. Conheço um monte de escritores que o fazem.
Eu não tenho preferência por temas. Depende do eu estado de ânimo. Já criei assassinos e verdadeiros poetas. Não me prendo a um tema específico. Gosto de escrever sobre sentimentos, na verdade, e nisso me baseio na grande Clarice Lispector.
Gosto de música e muitos dizem que minhas obras são extremamente musicais.
Gostaria de viver do que escrevo. Mas sei que este desejo é uma utopia em um Brasil de poucos leitores.
Como disse, o brasileiro não lê. É difícil vender livros em um país cuja produção cultural não atrai tantos leitores.
Gostaria, mas não tenho como pagar. Sou bancária e vivo de ordenado. Se fosse registrar toda minha obra com certeza ficaria sem salário.
Sim, vários. Mas vendê-los é extremamente difícil.
Não, foi a primeira vez que ouvi falar desse escritor. E é a primeira vez que participo deste concurso.
É, ainda, um delicioso hobby.
Sou formada em Direito, sou advogada, mas trabalho como bancária no Banco de Brasília. Sociedade de economia mista daqui da minha cidade.