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ENTREVISTA COM TALITA BATISTA
ENTREVISTA COM TALITA BATISTA

  1. De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos? 

    Resposta: Sou de Campos dos Goytacazes/RJ. Sempre fui uma apreciadora da poesia, especialmente aquelas que têm rimas. Meu pai era um poeta e fui criada ouvindo poesias desse tipo, acredito que isso muito me incentivou.
  2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere? 

    Resposta: Sim. Sempre gostei de ler, especialmente assuntos nos quais eu estou trabalhando. Atualmente, há nove anos, mais precisamente, meu interesse focou para o lado da poesia, especialmente do gênero poético da TROVA. Apesar desse meu “namoro literário” ter esse tempo citado, tem apenas 3 anos e 2 meses que tive coragem de fazer minha primeira trova.
  3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las? 

    Resposta: Sim. Faço isso sempre! Uso muito e gosto de usar o dicionário e vou escrevendo, a lápis, no próprio texto que leio o que encontro no dicionário.
  4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.

    Resposta: Sou acostumada a ler no papel, grifando e fazendo, a lápis, meus apontamentos. Com relação a Academias, apesar de, assistematicamente, eu frequentar este espaço, nunca aceitei ou me interessei a participar porque nunca tive tempo, devido a compromissos profissionais. Agora que estou numa fase mais tranquila em relação ao trabalho, acredito que a gente não pode fazer muitas coisas, ocupando vários espaços ao mesmo tempo. Também não gosto de ter tantos compromissos em várias instituições e sou muito responsável para saber que não dou conta e, mesmo assim, entrar em muitos lugares. Explico que sou uma pessoa muito simples, que não dou valor a cargos, nem a titulações próprias. Se eu entrasse em alguma instituição seria apenas com o intuito de ser útil à cultura do lugar em que vivo, tentar preservar a tradição cultural do nosso povo. O ego inflamado de muitas pessoas não me deixa muito à vontade, em certos lugares. Daí que nunca me interessei em participar mais diretamente de Academia alguma, apesar de respeitar e reconhecer a beleza dessas instituições. 
  5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?

    Resposta: De algumas poucas já participei. Resposta: Participaria, sim, com prazer, desde que fosse dado tempo suficiente para eu me organizar.
  6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro? 

    Resposta: Já respondi que, no momento, não. Associei-me à U.B.T. – União Brasileira de Trovadores e o meu interesse e foco no estudo da Trova – sua evolução histórica e as instituições a ela dedicadas não me dão tempo para distribuir o meu tempo a muitas outras atividades.
  7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente? 

    Resposta: Textos de literatura mesmo, há cerca de três anos. Mas sempre escrevi assuntos ligados aos saberes ligados à Educação, campo em que lecionava.
  8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? 

    Resposta: Tenho me dedicado, ultimamente à escrita em trova, ou poesia setessilábica. Mas não sinto dificuldade de escrever em prosa, onde sempre me expressei.
  9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual? 

    Resposta: Sempre procuro divulgar boas trovas, de autores de todo o Brasil – nas redes sociais em geral. Eventualmente, publico umas trovas de minha autoria também. Mas sem o objetivo de autopromoção. Apenas com a intenção de mostrar que o movimento trovadoresco pode atingir várias camadas da população e que é um aprendizado útil ao ser humano sensível e que gosta de poesia, independente da escolaridade ou idade da pessoa que se interessa. Basta apreciar a trova e querer, de fato, aprender. 
  10. Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?

    Resposta: Prefiro as questões existenciais, mais próximas do nosso cotidiano, seja texto filosófico (que eu muito admiro), lírico ou humorístico (que eu gosto muito, mas considero de muito difícil inspiração, apesar de eu gostar muito de rir).
  11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?) 

    Resposta: Não sou artista, mas sou uma apreciadora da arte. Gosto muito de música, de teatro, cinema. Mas, admiro também a pintura. 
  12. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo? 

    Resposta: De minha parte, tenho uma pretensão muito modesta, não vivo em busca de reconhecimento algum, nem conto com isso porque nem sei se tenho esse talento poético. Mas desejo, como professora que sou, socializar o que aprendo, contribuir, no que estiver ao meu alcance, para melhorar o nível do padrão cultural da nossa população, seja a nível municipal, estadual ou nacional. Torço muito para que o nosso povo desenvolva e alcance um bom nível cultural.
  13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade? 

    Resposta: Infelizmente, cada vez menos as pessoas leem. Os celulares e internets facilitam de tal forma que só sabem copiar e colar. Até tirar fotos do que precisam escrever, nas próprias universidades. Leem muito pouco e escrevem muito menos ainda!
  14. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso? 

    Resposta: Não faço isso e até desconheço esse processo. Se puder explicar e divulgar, tenho interesse em aprender para avaliar a possibilidade.
  15. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade? 

    Resposta: Em relação à área de Literatura, tenho três livros-solo organizados, mas nenhum ainda publicado.
  16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me... Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)? 

    Resposta: Sim, conheci-o incialmente, pelos grupos de Whatsapp, há cerca de uns dois anos, aproximadamente. Depois nos comunicamos por e-mail e já participei como jurada de alguns concursos de poesias livres, promovidos por ele. Mas, sinceramente, o meu interesse é mais em TROVA. Sempre arrumo tempo para me envolver nas coisas ligadas à trova, ainda que, de fato, o tempo seja curto!
  17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby? 

    Resposta: Apenas por hobby, mas sou bastante dedicada e curto muito esse ambiente literário.

 

  1. Você trabalha(ou) fora da literatura?

 

Resposta: Trabalhei, por longos 50 anos como professora da rede estadual – em todos os níveis de Ensino, assim como no Ensino Superior, com Formação de Professores, Sociologia e Ciência Política. Atualmente ainda encontro-me ligada à Universidade Candido Mendes, como coordenadora de cursos de Pós-Graduação.

 

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