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ENTREVISTA COM JOÃO PAULO HERGESEL
ENTREVISTA COM JOÃO PAULO HERGESEL

ENTREVISTA COM JOÃO PAULO HERGESEL

 

João Paulo Hergesel, 24 anos.

 

  1. De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?

Resido em Alumínio, interior de São Paulo, onde desenvolvi meu amor pela escrita, logo aos 8 anos. Embora meu pai gostasse muito de criar as próprias escolas, acredito que a maior influência veio dos professores. O incentivo a continuar produzindo textos, sobretudo após as aulas de Redação, fizeram com que eu me mantivesse trabalhando esse lado.

 

  1. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere?

Durante a adolescência, minha leitura de obras literárias ocorria em ritmo acelerado, nos mais diversos gêneros, embora o infantojuvenil sempre tenha sido minha maior paixão. Hoje, devido aos compromissos acadêmicos, a leitura de livros científicos ocupa um tempo maior na minha vida, mas não impede que eu continue me inebriando com a literatura.

 

  1. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?

Geralmente, eu consulto as palavras desconhecidas no instante em que as vejo. Acredito que a tecnologia digital tenha favorecido os leitores nesse aspecto.

 

  1. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.

Costumo ler tanta coisa de tanta gente diferente (e tão premiada, tão festejada, mas sem prestígio popular), que considero difícil responder a essa pergunta. Sempre há uma parcela do povo admirando os mesmos autores que eu.

 

  1. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?

Gosto muito de participar, justamente porque é uma forma de ter a história circulando para um número maior de pessoas.

 

  1. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?

Cheguei a fazer parte da Litteraria Academiae Lima Barreto, situada no Rio de Janeiro, na gestão anterior. No momento, estou aberto a convites.

 

  1. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?

Publicados em jornal, são mais de 180. Mais os publicados em antologias, coletâneas, páginas na internet, livros solos...

 

  1. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? 

O verso me parece mais trabalhoso do que a prosa, mas acredito que o prazer em produzir é maior do que pensar em níveis de dificuldade.

 

  1. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual? 

Tenho meu blog (http://comapalavrajp.blogspot.com.br) e também meu site (http://www.jogodepalavras.com).

 

  1. Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?

Digo que sou da ficção realista, ou seja, trabalho com temas do cotidiano sob a ótica da inventividade. Por mais que eu me arrisque em todos os gêneros, acredito que meu forte seja a literatura juvenil.

 

  1. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)

Amo todos os tipos de arte. Já participei de peças de teatro, mas no momento sou apenas espectador. Tenho atuado como roteirista, também, mas com um enfoque mais cultural-midiático do que artístico.

 

  1. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?

Acredito que minha missão seja produzir conteúdo que possa agradar ainda que tão-somente um único leitor. Não tenho grandes pretensões como conquistar todas as pessoas do mundo; basta-me saber que conquistei o mundo de uma pessoa.

 

  1. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?

O Brasil ainda é um país que está aprendendo a ler. Há pouco tempo, boa parte da população ainda era analfabeta. Não se pode exigir leitura de um povo que não teve essa cultura desde sempre. Mas sou otimista e tenho em mim que, a cada dia, as pessoas estão se relacionando melhor com os livros e se tornando leitoras fluentes (ou pelo menos entusiastas).

 

  1. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?

Sim, sempre que possível crio uma compilação com meus textos e peço o registro, para garantir os direitos autorais e evitar transtornos com possíveis descobertas de plágio.

 

  1. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade? 

Estou rumo ao meu décimo livro (o primeiro infantil). Alguns foram publicados por editoras de pequeno porte, outras são independentes (pelo selo da minha própria editora). Por mais que as vendas não sejam significantes, a possibilidade de oferecer a obra on-line e ter a ciência de que as pessoas estão lendo já é gratificante.

 

  1. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me... Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)?

            Tomei conhecimento do autor pelo Reino dos Concursos.

 

  1. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?

Literatura é hobby. Tenho trabalhos relacionados (revisor, professor, pesquisador), mas a escrita criativa está longe de ser meu ganha-pão.

 

  1. Você trabalha(ou) fora da literatura?

Já fui professor de língua portuguesa e, atualmente, concilio o doutorado em Comunicação com atividades     correlatas (roteirização, revisão, etc.). Mas o mais distante da literatura é meu ofício voluntário: sou terapeuta holístico e presto auxílio como reikiano e cromoterapeuta.

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