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ENTREVISTA COM EDUARDO FRIEDRICH
ENTREVISTA COM EDUARDO FRIEDRICH

QUERIDOS, ESTA ENTREVISTA FOI REALIZADA COM O ESCRITOR EDUARDO FRIEDRICH, O GRANDE VENCEDOR DO I PRÊMIO SIMPLESMENTE AMOR, DO COMENDADOR OLIVEIRA CARUSO, ESTE QUE VOS ESCREVE. A HUMILDADE E OS PÉS NO CHÃO SÃO CARACTERÍSTICAS DE GENTE QUE SABE CHEGAR À LIDERANÇA E NELA SE MANTER, NO MÍNIMO POR BOM TEMPO. E ISSO O ESCRITOR DEMONSTRA. SENHORAS E SENHORES, EIS EDUARDO FRIEDRICH!

 

1. Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos? Desde pequeno, eu sempre gostei muito de ler. Nas séries iniciais, já dizia que gostaria de ser escritor. Entre a 5ª e a 7ª série, chegava a ler um livro por dia. Com o tempo, porém, fui deixando de lado o interesse pela escrita. Somente há uns 6 anos que retomei o gosto pela arte de escrever.
Quanto à influência, foi graças a um grande amigo meu que redescobri essa paixão. Sem ele, talvez hoje eu nem lembrasse mais de como é "saboroso" poder escrever.

 

2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros e autores prefere? Olha, dizer que já li muitas obras é complicado, se pensarmos na quantidade de livros que existem. Mas, com certeza, não foram poucos os que já passaram pelas minhas mãos. Admiro muito a literatura francesa (Victor Hugo, Alexandre Dumas, Júlio Verne) e a russa (Dostoiévski, Tostói, Tchekhov). Mas também tenho um carinho especial por Agatha Christie, já que seus livros marcaram a minha adolescência. Mais recentemente, virei fã de carteirinha de Gabriel García Marquez.

 

3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las? Não tenho um glossário próprio, mas trabalho sempre com um dicionário a mão. Gosto de pesquisar sinônimos para palavras que me parecem repetitivas nos meus textos, o que auxilia no aumento do meu vocabulário. Ainda, quando leio uma palavra que me chama a atenção, procuro utilizá-la o quanto antes, a fim de memorizá-la.

 

4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc. Na web, não há nenhum nome que eu conheça e possa dizer que admiro. Mas isso é mais por uma questão pessoal mesmo, acho um pouco cansativo ter de ler na tela do computador. Prefiro o papel mesmo.

 

5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse? Nunca participei porque nunca tive a chance. Se formos analisar, 6 anos escrevendo é um tempo bastante curto. Acho-as interessantíssimas enquanto oportunidade de divulgação do trabalho de escritores iniciantes. Com certeza, participaria de uma, caso fosse convidado.

 

6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro? Não faço parte da Academia de Letras, e confesso nunca ter pensado na possibilidade de ingressar. Mas, enquanto forma de reconhecimento do trabalho feito, é algo sensacional.

 

7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente? Tenho salvo cerca de 50 textos, produzidos nos últimos 6 anos.

 

8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? Já me aventurei a escrever alguns poemas, mas não me sinto confortável na hora de produzir. O resultado não costuma me agradar.

 

9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual? Não publico meus textos, ainda. Participei de alguns concursos há uns anos atrás, e o resultado não foi o esperado. Desde então, tenho me dedicado a aprimorar a minha técnica de escrita. Resolvi participar deste concurso porque senti que havia evoluído. E acho que estava certo (risos).

 

10. Que temas prefere escrever? Desagrada-lhe escrever sobre algum tema em específico? Ainda não encontrei nenhum tema que me desagrade escrever, mas há sim aqueles em que me sinto melhor preparado. Porém isso varia conforme a fase da minha vida. Posso estar mais propenso a filosofar sobre a vida ou a falar sobre amor, tudo depende do momento que estou vivendo.

 

11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?) Por estar muito envolvido com a faculdade, acabo não tendo tempo de frequentar outras formas de arte. Mas é algo que gosto de fazer, assistir a uma boa peça de teatro, a um bom show musical, a uma exposição artística.
Já me aventurei a escrever letras de música, mas é algo que não tenho praticado, ultimamente.

 

12. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo? Quem escreve, não escreve só para si mesmo. Assim como todo escritor, eu sonho em um dia ser reconhecido, seja a nível regional, nacional ou até mesmo mundial. Quando eu escrevo, quando busco o aprimoramento da minha técnica de escrita, é sempre com o objetivo de conquistar o reconhecimento do público.

 

13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade? Eu acho que o brasileiro lê, mas lê errado. Considerando a minha realidade, eu vejo as pessoas lerem textos muito superficiais, que pouco contribuem para uma reflexão interior ou um debate. São poucas as pessoas que eu conheço que se interessam pela literatura clássica, por um texto mais denso, mais complexo. No meu ponto de vista, o brasileiro se acomoda a ler o que já lhe entrega de bandeja o sentido do texto. Mas isso aqui na minha região. Acho até que a situação piora se formos ver os dados do Brasil inteiro. A porcentagem de analfabetos funcionais, por exemplo, é muito alta. As pessoas até sabem ler, mas não conseguem compreender o que estão lendo.

 

14. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso? Nunca registrei, até porque na maioria dos concursos o texto não pode ter registro. Mas é algo que nunca me preocupou, até porque ainda estou engatinhando na divulgação do meu trabalho. Agora, entendo que se trata de uma forma de proteção ao autor, e sei dos riscos que corro ao não registrar os meus textos.

 

15. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade? Como ainda estou aperfeiçoando a minha capacidade de escrever, ainda não fui capaz de criar algo digno de ser publicado. Mas é claro que se trata de um objetivo a ser alcançado.

 

16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso? Conheço-o há algum tempo, até porque procuro me manter informado sobre o meio dos concursos literários. E até mesmo por acompanhar seu papel enquanto organizador de concursos, seu trabalho não me é de todo desconhecido.

 

17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby? Atualmente, apenas como um hobby. Mas a ideia é transformá-la em fonte de renda e, quem sabe, até mesmo sobreviver única e exclusivamente dela.

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