ENTREVISTA COM EUGÊNIO MARIA GOMES

1. De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?

 Nasci em Matipó (MG) e sou cidadão honorário de Caratinga, onde resido desde a infância. Fui influenciado em um primeiro momento pela minha 1ª professora, D.Agripina, amante do livro e da leitura. Para a primeira publicação recebi o incentivo direto dos professores Celso Simões Caldeira, Monir Ali Saygli e Almir Morgado.

2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere?

 Sim, centenas de obras. Leio, pelo menos, 10 obras por ano. Gosto de todos os gêneros literários, com ênfase para os contos e crônicas. Gosto de Rubens Alves, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, Graciliano Ramos entre outros.

3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?

 Glossário não, mas busco imediatamente o significado mais amplo de alguma palavra nova.

4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.

 Sim, vários. Paulo Caruso, Monir Saygli, José Geraldo Batista.

5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?

 Gosto e participaria com prazer.

6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?

 Sim, aceitaria. Sou membro correspondente da ALTO – Academia de Letras de Teófilo Otoni, membro da ALB – Academia de Letras do Brasil (Região Metropolitana de BH) e sou o presidente da ACL – Academia Caratinguense de Letras.

7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?

 Já escrevo há 11 anos. Tenho mais de 500  crônicas publicadas. Somente no jornal DIÁRIO DE CARATINGA publico esta semana a de número 495. Tenho 45 obras de minha autoria e coautoria.

8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? 

Em verso...

9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual? 

Sim. www.eugeniomariagomes.com.br , www.Diariodecaratinga.com.br e redes sociais  

10. Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?

Preferencialmente o cotidiano.

11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)

 Frequento teatro, apresentações, mas não estou envolvido diretamente com outro tipo de arte.

12. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?

 Quem sabe, um dia, o reconhecimento nacional? Mas não escrevo pensando nisto. Gosto de escrever e de divulgar a força do livro e da leitura como instrumentos capazes de fazer a diferença na vida das pessoas.

13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?

 Penso que gosta mais de notícias rápidas e sem profundidade.

14. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?

 Meus livros são todos registrados na Biblioteca Nacional (ISBN).

15. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade? 

Tenho vários. A maioria com lançamento local e com a venda de toda a edição. Tenho algumas obras no formato e-book (Saraiva, Amazon).

16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me... Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)?

 Jà tinha lido algumas poesias dele (gosto muito). Procurei me informar mais sobre ele antes de participar do concurso.

17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?

Como um delicioso hobby.

18. Você trabalha(ou) fora da literatura?

Sim. Sou professor universitário e apresentador de TV na região onde moro.