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ENTREVISTA COM CARLOS COSTA
ENTREVISTA COM CARLOS COSTA

1. Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?


R. Aos 14 anos, escrevendo no jornal mural “O Pirilampo”, no Grupo Escolar Adalberto Vale, no Morro da Liberdade, na 4a série. Depois, fui escrevendo pensamentos políticos e, aos 18 anos, foi lançado meu primeiro livro de poesias (DES)Construção, em 1978, com copilações do escritor Danilo Du Silvan, que custeou tudo. Aos 19 anos, passei no vestibular para Comunicação Social e comecei a trabalhar como foca no jornal A Notícia, em Manaus. Devido a censura que recebia aos meus textos poéticos que nada mais eram do que jogo de palavras, decidi escrever crônicas, atividade que exerci por 5 anos, com uma coluna só minha, ao lado de Chico Anísio e Guido Fidellis, um funcionário da Petrobras que escrevia muito bem. Aos 20 anos, ingressei na União Brasileira de Escritores e outros grupos literários.
 
2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere?


R. Lia muito, agora leio menos porque sofri onze cirurgias no cérebro desde 2006 e vivo infectado por bactérias hospitalares incuráveis, mas controláveis. Perdi a lateralidade de minha visão, era internado frequentemente e submetido a novas cirurgias, passei a usar óculos 7,5 graus, bifocal.
Adorava ler os livros de crônicas de Vinícius de Moraes, Rubens Braga e Luiz Fernando Veríssimo.
O livro O ANALISTA DE BAGÉ, de Veríssimo e PARA UMA MENINA, COM UMA FLOR, de Vinícius de Moraes eram os meus preferidos.


 
3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?


R. Sim, sempre, mas já fiz mais quando cursava Comunicação Social e depois Serviço Social, de cujo curso sou teórico e fui professor até março de 2006, quando sofri um “empiema cerebral subdural crônico” e passei a viver com duas bactérias hospitalares incuráveis. Hoje, ainda faço, mas como menos frequência do que gostaria porque leio bem menos agora. Como fui professor de português e gramática por vários anos, conheço bem a origem dos prefixos, sufixos e radicais das palavras  e conheço a origem delas.
 
4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.


R. Vários. José Ribamar Mitoso, do Amazonas, Dalva Agne Linch, do RJ, autora do exepcional livro O HEROI, além de outros,  o poeta Jorge Tufic,  Carlos Lopes, Maria Mineira, Geraldinho do Engenho e vários que publicam no Blog Gandavos, em Pernambuco.
Sou amigo repentista Marcelino Ribeiro, de Pernambuco,  que publica o Blog METE O COUTO, mas não participo de nenhuma academia de repentista.
Publico na Academia Virtual de Poetas e Escritores, membro do Clube da Madrugada,  do Sindicato dos Escritores do Amazonas, da Associação dos Escritores do Amazonas e publico o blog carloscostajornalismo.blogspot.com.
 
5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?


R. Sempre que posso, sim. Depende do tipo de antologia e das minhas questões financeiras porque sou aposentado por invalidez.


6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?


R. Não. Aceitaria sim, mas não sei se seria um membro ativo porque não tenho mobilidade e nem muita paciência, hoje. Também não tenho dinheiro porque sou aposentado por invalidez.
 
7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?


R. No meu blog, mais de mil, sobre diversos assuntos, incluindo crônicas introspectivas e filosóficas, além de textos técnicos sobre questões sociais. Escrevo quase diariamente, mais por terapia para não sofrer depressão e pelo prazer que sinto em ler os comentários e as reações e comentários dos leitores que me acompanham hoje em 50 países.
 
8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso?


R. Prosa, não. Verso, não sei fazer porque existem técnicas para fazê-lo e não as conheço.
 
9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual?


R. Vários lugares. Todos meus textos, livros científicos , são virtuais nos bloga carloscostajornalismo.blogspot.com, Brasil em Versos Amazonas, no, feed de notícias do facebook, whatsapp, grupos de amigos com mais de 10 mil seguidores em 15 grupos, além de grupo de amigos por e-mails em Academias. Tudo o que escrevo só circula virtualmente porque deixei de frequentar livrarias e lançamentos de obras literárias há 9 anos porque deixei de dirigir e dependo de amigos.
 
10. Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?


R. Sobre qualquer assunto que percebo que daria uma boa crônica. Já escrevi ficção e fui premiado no concurso nacional de contos da cidade de Paranavai  (PR), em 1982, com o conto “Esses Ladrões”, uma critica escrita contra a cobrança de impostos naquele ano.
 
11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)


R. Gostava de assistir peças de teatro no Teatro Amazonas, (cheguei a escrever uma nunca encenada DEPOIS DA MEIA NOITE), músicas de MPB, todo tipo de arte, sobretudo pintura.  Visitava muito as galerias de arte e cheguei a fazer uma exposição de pintura no Clube do Libermorro, em Manaus e vendi um único quadro que chamei de “Tigresa”.
 
12. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?


R. Nenhum retorno, no Brasil ou no Mundo, porque escritor só faz sucesso depois de morto, quando as pessoas começam a estudar seus trabalhos.
 
13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?


R. Sim, mas o livro é muito caro. O autor, porém, só fica com 10% do direito de capa, embora perca anos e anos pesquisando para escrever um bom trabalho.
 
14. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?


R. Não. Só tenho obras com direitos autorais reservados e registrados.
Sei a importância disso para depois de morto porque só acredito em cultura quando ela é livre e acessível a todos. Por isso, meus livros, mesmo os científicos, estão todos em meu blog e podem ser lido e baixados, sem restrição.
 
15. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade?


R. Sim, uns 15 entre ficção, crônicas, científicos, literários e filosóficos. Entre livros solo e livros em antologia, devem existir mais de 30 até agora. Não quero mais saber de vender livros porque nunca ganhei dinheiro com nenhum deles, mas não vendia com facilidade, sempre tive dificuldades porque é muito caro para fazer distribuição, divulgação e as livrarias são as que mais ganham com o trabalho do autor.


16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me... Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)?


R. Com sinceridade, não. Conhecia de nome o “Chico Caruso”, o Paulo Caruso
 
17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?


R. Nunca fiz literatura como profissão, embora tenha ganho prêmios e homenagens em razão de alguns livros. Um livro científico que publiquei em 2005 - O CAMINHO NÃO  PERCORRIDO – A TRAJETÓRIA DOS ASSISTENTES SOCIAIS MASCULINOS EM MANAUS – foi tema de doutorado na Espanha e o livro O HOMEM DA ROSA, lançado na IX Bienal Internacional do livro, no RJ, mereceu indicação ao Prêmio Jabuti, de 1999, mas a Editora Litteris (RJ)não quis investir no trabalho, que merece ser republicado porque trata de temas filosóficos e é suave.

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