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ENTREVISTA COM ROGÉRIO ARAÚJO (ROFA)
ENTREVISTA COM ROGÉRIO ARAÚJO (ROFA)

  1. De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?

                                                                                                                          

Eu sou nascido em Niterói (RJ) e moro em São Gonçalo, cidade vizinha, desde que nasci.

Sempre adorei escrever desde a época da escola. Fazia redações com maior prazer e sempre elogiado pelas ideias, sendo influenciado por eles. Fora as histórias em quadrinhos que fazia, criando personagens próprios como super-heróis com as mais fantásticas aventuras.

 

 

  1. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere?

 

Sim, li muitas obras. Adorei as obras de Dan Brown (“O código da Vinci”) que li antes de ser adaptado para o cinema; tenho vários livros de Augusto Cury, Roberto Shinyashiki; e dos autores clássicos sou fã de Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino – que marcaram minha infância e inspiraram muito.    

 

 

  1. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?

 

Anotar até que nem todas, mas sempre aprendo e muito com tudo que leio, ainda mais em textos literários. E a leitura enriquece bastante até mesmo para usar novas palavras e para falar de forma mais requintada, quando a ocasião pede. E quando não conheço a palavra vou ao “Tio Google” ou sites de dicionários para logo saber do que se trata.

 

 

  1. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.

 

Ahhh sim, conheço muitos. Tenho amigos escritores que encontro frequentemente em eventos e outros de blogs, sites, fanpages. Alguns, contextos bem marcantes e emocionantes.    

 

  1. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?

 

Sim, já participei de umas quarenta se não perdi a conta. É válido dependendo do projeto, como alguns bilíngues que participei e até internacionais. Tem divulgação onde os nomes dos autores vão longe e outras que possuem qualidade bem inferior na produção e que até prejudicam os coautores, com conteúdo e produção. Sim, participarei de sua e outras antologias com maior prazer.

  1. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?

 

Sou membro de diversas academias: nacionais (RJ: Niterói, São Gonçalo, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Búzios; ES: Vitória; BA: Salvador; CE: Fortaleza; GO: Goiás Velho) e internacionais (Lisboa, Portugal; Madri, Espanha; Genebra, Suíça; Torino, Itália), dentre outras que posso ter esquecido. Também destaco a tradicional Academia Evangélica de Letras do Brasil, onde sou acadêmico correspondente.

 

  1. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?

 

Xiiiiiiii me pegou. Não faço ideia. Sei que quando fiz o livro “Crônicas, poesias e contos que eu te conto...” selecionei 50 textos entre os três gêneros e ficou muitos de fora para a próxima edição deste. Fora pensamentos que tenho bem mais de mil e que é um dos que demorei mais para escrever e que ainda lançarei. Sempre escrevi, mas nem tanto quanto hoje em dia. Comecei, digamos assim, profissionalmente, por volta de 2003.

 

 

  1. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso? 

 

Até que escrevo diversos gêneros: crônicas, contos e poesias. Escrevo bem mais crônicas e me inspiro no que vejo no dia a dia e algumas pessoas, termos ouvidos, etc; os contos eu adoro escrever e até já fui premiado com eles, embora até faça pouco; e as poesias faço mais as livres, sem regras de métricas, versos, tercetos e quartetos, e em sua maioria em homenagens a pessoas importantes para mim ou sobre algum tema específico.

 

 

  1. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual?

 

Até que não. Ainda não consegui colocar no ar meu site como gostaria, mas esqueci textos no Recanto das Letras e nas colunas no site Divulga Escritor e revista eletrônica Varal do Brasil, sobre diversos temas interessantes e bem atuais, sejam literários ou não.  Em todos eles, os sites levam esses próprios nomes, procurando pelo meu nome “Rofa”.

 

  1. Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?

 

Eu gosto dos dois, apesar que nas crônicas que faço mais, eu uso o dia a dia como inspiração. O que vejo, ouço ou invento sobre o que passo por aí. Mas a ficção me atrai, tanto que nos contos coloco um pouco dela e gostaria muito ainda de poder lançar livros de ficção, romance, que foge um pouco da maior realidade do possível, chegando ao, digamos assim, impossível da ficção.

 

 

  1. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)

 

Aprecio muito as artes em seus mais variados aspectos: música, artes plásticas, teatros e cinema. Infelizmente não sou pessoalmente um “artista” dessas artes, bem que gostaria pelo menos da dramaturgia, mas atuo de diversas formas na literatura, onde posso interagir e viver até quem não sou, criando personagens e histórias reais e ficcionais.

 

  1. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?

 

Embora muitos não entendam e sempre pensem no financeiro em primeiro lugar, há muito prazer em ver as reações dos leitores das minhas obras, sentir suas expressões faciais e verbais sobre o que escrevi. Já tive experiências maravilhosas nesse aspecto tanto com o público adulto quanto infantil. Não tem preço que pague isso. E, no Brasil que lê tão pouco, podemos até desanimar às vezes, mas nada tira o prazer de escrever e ver os leitores apreciando o que escrevi. E, no mundo, já tive algumas experiências pessoalmente ou mesmo enviando livros para feiras internacionais, sendo importante devido a diferença que representa lá fora em relação ao Brasil. 

 

  1. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?

 

Acho que lê sim, embora que bem menos que deveria. Mas podemos observar o esforço de estudantes em catar livros até no livro e comprar em sebos para estudar. Enquanto algumas pessoas têm até condições, mas não aproveitam. Os leitores brasileiros leem muita literatura estrangeira, que devem achar melhor que a nacional, e também aquelas notícias de fácil compreensão, o que também não incentiva o “pensar”. Futebol por exemplo, para muitos, é o único texto lido. Outros até mesmo que o atingem como cidadão não são bem apreciados ou entendidos. Por isso deixa de crescer mais em conhecimento e informação.   

 

  1. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?

 

A maioria dos textos que publico são registrados na FBN para garantir meus direitos autorais, mesmo que até ao organizar o livro até refaça o que inicialmente havia planejado. Sem problemas, porque todos já estão registrados mesmo. Títulos também é uma boa que se faça o devido registro.  

 

 

  1. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade? 

 

Hoje, tenho quatro já publicados: “Mídia, bênção ou maldição?” (Quártica Premium, 2011) – que fala dos malefícios e benefícios de todas as mídias em nossos dias – lançado na Bienal Internacional do Rio de Janeiro (2011), Salão de Imprensa e do Livro de Genebra, Suíça (2012), Expo América em Nova York, EUA (2012) e Feira de Frankfurt (2013); “Crônicas, poesias e contos que eu te conto...” – com 50 textos nos três gêneros – lançado na Bienal Internacional de São Paulo (2014); o duplo infantil “O super-herói do Natal/Presentão de Natal” – sobre o verdadeiro sentido do Natal – lançado na cidade de São Gonçalo, Casa das Artes e livrarias (2014), esgotado em apenas trinta dias; e o infantil “Rofinha e os amigos de oito patas” – sobre o amor e amizade das crianças pelos animais – lançado nas cidades de Niterói, São Gonçalo e Casimiro de Abreu, na Casa das Artes, biblioteca municipal, shoppings e escolas.

 

As vendas dependem do período e local, já que em local de maior concentração de pessoas – como bienais e feiras – servem muito mais para divulgação do que para vendas, mas que possuem sua validade e importância única.     

 

  1. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me... Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)?

 

Sim, conheço por esse nome e outros codinomes (rsrsrsrsrsrs). Muito bom poder conhecer um colega escritor tão versátil e ativista cultural que além de escrever, ainda promove cultura, dando aquela mãozinha aos outros escritores que tanto precisam.

 

  1. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?

 

Um hobby e um prazer sempre será, mas trabalho ao máximo para que ocupe cada vez mais uma posição importante em minha vida, inclusive profissionalmente falando. Invisto bem nela, já que representa posição especial, mas é bem-vindo conseguir recursos com sua valorização e reconhecimento.

 

  1. Você trabalha(ou) fora da literatura?

 

Sim. Sou funcionário público na cidade de São Gonçalo e jornalista. Infelizmente não dá para viver apenas de literatura no Brasil, mesmo que talvez este seja o sonho de todo escritor, ainda que escondido.

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