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ENTREVISTA COM ANDRESSA BATISTA/ RAFAEL APOCALIPSE
ENTREVISTA COM ANDRESSA BATISTA/ RAFAEL APOCALIPSE

Olá, prezados leitores. Quem me conhece sabe que eu sempre entrevisto o pessoal da literatura, meio ao qual me encontro completamente familiarizado. Entretanto, surgiu-me um doce convite da colega Arleni Batista, a qual, além de literata, é apresentadora do programa Encontro Marcado com a Cultura, pela Rádio Band AM (1360): entrevistar os campeões mundiais Rafael Hudson Gomes Xavier (mais conhecido como Rafael Apocalypse, no MMA) e sua amada Andressa Batista Alves (lutadora de Muay Thai), casal do qual Arleni é acessora de imprensa. E eu recusaria a oportunidade de entrevistar um casal que tão bem representa o Brasil no exterior? Jamais! Parabéns a ambos! E vamos à entrevista, porque o coro vai comer solto!

 

  1. (para cada um) Você conquistou resultados bastante expressivos no esporte. Pode dizer aos leitores leigos (como eu) as suas principais conquistas?

Andressa : Fui Bi campeã brasileira de Muay Thai em 2014 e 2016;  campeã mundial em 2016. 

Rafael:  Fui campeão Estadual, Brasileiro, Mundial, entre outros campeonatos que não valiam títulos.

 

  1. (para cada um) Quando começou o seu interesse por lutas? Considerando as suas glórias no esporte, de onde veio a inegável vocação para dar um conhecido “calor humano” às(aos) oponentes?

Andressa: Sempre gostei muito de esporte, mas pelas artes marciais  meu interesse por luta começou desde os 12 anos, quando comecei a treinar jiu jitsu (luta de chão) e com 14 anos eu saí do jiu jitsu e fui treinar o muay thai (luta em pé). Sempre admirei as lutas.

Rafael: Meu interesse por lutas foi quando eu tinha 12 anos de idade e não fazia nada após o colégio e minha mãe resolveu pagar uma academia para eu treinar e não ficar à toa nas ruas. Sempre gostei de lutas.

 

  1. (para cada um) Para quebrar (no bom sentido... rsrs) o gelo e não deixar tão formal a entrevista, eu gostaria de saber se na infância você distribuía muitos mata-leõezinhos...

Andressa: Eu briguei algumas vezes no colégio, mas por questões de defesa. Quando alguém mexia com minha irmã ou prima que eram mais quietas, eu sempre tomava partido.

Rafael: Um pouco. Eu era daquele tipo de pessoa que não levava desaforo para casa. (rsrs).

 

  1. (para cada um) Minha doce mãezinha se assustou quando eu comecei a ouvir Heavy Metal e, principalmente quando comecei a frequentar shows... E quanto a você? Seus pais se assustaram quando você resolveu se envolver em lutas? Ou será que, pelo contrário, viram logo que você levava muito jeito para esse esporte?

Andressa: No início, meus pais apoiaram a luta como uma atividade física, porém,  após alguns hematomas eles queriam que eu parasse de lutar. E eu continuei, mesmo sem o incentivo deles. Após as vitórias e conquistas, eles ficam felizes e honrados pelas minhas conquistas.

Rafael: No começo meus pais não me apoiavam tanto, porém atualmente me ajudam como podem.

 

  1. (para cada um) Você sofreu durante muito tempo até alcançar os resultados que acumula hoje?

Andressa: Eu treino durante 11 anos e nesse tempo, algumas lesões e treinos árduos não faltaram. Ser um lutador é lutar todo dia consigo mesmo.

Rafael: Sofri um pouco no começo , porque eu não tinha apoio familiar. Quando eu  vim de São Paulo (Ubatuba) para o Rio de Janeiro, eu ajudava meu pai com obras, pois ele é pedreiro e, mesmo cansado, eu ia treinar para ser um bom lutador e chegar aonde cheguei atualmente.

 

  1. (para cada um) Qual a luta que mais a / o marcou?

Andressa: A luta do mundial na Tailândia. Pois é o maior título na carreira do Muay Thai.

Rafael: A luta contra o atual atleta do UFC Thomas Almeida. Foi uma luta muito técnica, onde veio a minha primeira derrota após 10 anos invicto.

 

  1. (para cada um) Você pratica algum outro esporte? Gosta de futebol? Já viu algum(a) zagueiro(a) ou até mesmo atacante (...) que parece se inspirar em você?

Andressa: Atualmente não pratico outro esporte que não seja arte marcial. Eu sou apaixonada por Handebol. Joguei um tempo pelo clube Fluminense e era federada. Não ligo muito para o futebol.

Rafael:Não pratico outro esporte que não seja envolvido com luta. Não sou muito ligado ao futebol.

 

  1. (para cada um) Quando vocês se conheceram? Foi antes ou depois de se envolverem na luta? De repente, algum dia chegará a luta de mel... (trocadilho ridículo demais... Nem sei como tenho cara-de-pau de fazê-lo...)

Andressa: Nós nos conhecemos quando eu entrei para a mesma academia na qual ele treinava aos 14 anos, porém eu era muito nova e não tínhamos muita amizade. Após algum tempo treinando juntos, ele dava em cima de mim e investia em um possível relacionamento. Nosso primeiro beijo foi na academia mesmo e desde então nunca mais nos separamos. Atualmente moramos juntos e logo em breve vai pintar um casamento.

Rafael: Digo o mesmo que a Andressa. Em breve um casamento.

 

  1. (somente para Rafael) Entendo que seu apelido não poderia ser Rafa Anjo, apesar de Rafael ser o nome de um arcanjo na Bíblia (rsrs). Mas por que Rafael Apocalipse?

Quase todos os lutadores chegam à academia e batizam com um apelido (geralmente não fofo) e comigo não foi diferente. Disseram que meu apelido seria Apocalipse, pois me pareço com o personagem do X Men e também porque destruía meus adversários nas lutas.

  1. (para cada um) Com certeza a sua rotina é... digamos... “porrada”, não? Quantas horas você treina por dia? E quantos dias treina por semana?

Andressa: Treino de segunda a sexta, em média 8 horas por dia. Sem contar nas horas que estou atuando como professora de Muay Thai e preparadora Física de atletas.

Rafael: Treino de segunda a sexta, em média de 10 horas por dia.

 

  1. (para cada um) Você tem que matar um leão por dia ou dar um mata-leão por dia?

Andressa: Matar um leão por dia, porque trabalhar e treinar é bem cansativo. Então, é esquecer a rotina e arrumar muita disposição para treinar.

Rafael: Matar um leão por dia, pois todos os treinos são pesados e com atletas de alto nível. Sendo assim, não posso ficar por baixo.

 

  1. (para cada um) Você obviamente possui uma dieta específica para a sua condição de atleta. Pode nos dizer qual é?

Andressa: Faço acompanhamento com a equipe da Nutrindo ideais e eles me dão todo o suporte para me manter no peso e com uma qualidade de vida ideal para suportar os treinos.

Rafael: Faço acompanhamento com a equipe da Nutrindo ideais e eles me dão todo suporte e fazem toda a diferença na perda de peso para as lutas.

 

  1. (para cada um) É preciso disciplina dupla no namoro de vocês, tendo em vista que ambos são atletas de alto rendimento? Ou seja, os encontros têm que ser regrados, principalmente quando próximos a datas de luta, não?

Andressa: Não. A gente mora junto, então, combinamos em tudo. Até nos dias de fugir da dieta.(rsrs)

Rafael: Não. Às vezes eu estou com luta marcada e ela não. E tem dias que ela pode comer um chocolate por exemplo e eu não posso. (rsrs) Mas pelo fato de morarmos juntos, sempre um ajuda o outro.

  1. (para Rafael) Como você vê a cena do MMA no Brasil? Vislumbra grande necessidade de melhorias?

Rafael:Eu vejo o MMA como uma oportunidade de vida para mim e muitos outros atletas. Acho que ainda existe a necessidade de acreditarem mais e investirem nos atletas com patrocínio, pois é um lado bastante carente. Todo atleta para se manter na ponta dos cascos precisa se dedicar. E treinar tantas horas e trabalhar, é bem complicado.

 

  1. (para Andressa) Como você vê a cena do muay thai no Brasil? Vislumbra grande necessidade de melhorias?

Andressa: O Muay Thai no Brasil, está crescendo e sendo o queridinho da população pelo alto poder de emagrecimento que ele proporciona. Atualmente estão tendo mais campeonatos e o esporte está alcançando muito mais mídia que algum tempo atrás. Vejo uma necessidade de valorização dos atletas. Assim como na Tailândia, onde um atleta pode viver somente de lutas. Aqui no Brasil, ainda não é possível, contando que é bem difícil a questão de arrumar patrocínio.

 

  1. (para Andressa) Você com certeza já encarou alguma adversária e pensou consigo mesma “lá se vai mais um rostinho bonito”... Ou então já tem em mãos o cartão de algum cirurgião plástico que a patrocine, o qual você oferece às meninas derrotadas, não? (rsrsrs)

Andressa: Eu sempre penso em me concentrar para ganhar de uma forma que dê um show para meus fãs e para que eu represente bem a minha equipe. Embora eu já tenha causado alguns danos (nariz quebrado) em minhas adversárias, eu só tenho um pensamento malvado quando a adversária provoca antes da luta. (rsrs)

 

  1. (para cada um) Para finalizar (mais um trocadilho ridículo... juro que é o último!), fique à vontade para suas considerações finais (ainda bem que estou a uma distância segura agora...).

Andressa: Gostaria  de agradecer pela oportunidade em estar contando um pouco da minha história aqui e compartilhando com vocês que é possível alcançar seus sonhos; basta dedicação e muita vontade. Um grande beijo aos fãs e não se esqueçam de me seguir nas redes sociais. Instagran@Andressaalvesmuaythai e facebook: Andressa Batista.

Rafael:Quero agradecer a oportunidade de poder estar compartilhando um pouco da minha vida com você e com essa galera que me acompanha. Logo em breve acontecerá minha próxima luta. Não deixem de me seguir nas redes sociais. Instagran  : @apocalipsemma ; Facebook e Fan Page : Rafael Apocalipse. Lá vocês acompanharão meu dia a dia de treino. Abraço.

 

 

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